Organização das pesquisas
A partir da constituição da equipe principal foi possível iniciar o processo de mapeamento para escolha dos locais de ação do projeto. Dessa forma, foram elencados pontos de início da pesquisa considerando locais que foram incluídos no último inventário e que possuem amplas representações de patrimônios para a cidade.
delimitação de oito eixos
Em diálogo, criou-se um grupo de WhatsApp com moradores dos locais com o objetivo de estabelecer um canal de construção coletiva alternativo ao momento da pandemia. Atualmente, o grupo conta com 30 (trinta) participantes. Através das conversas do grupo, identificou-se algumas oralidades sobre o históricos desses espaços, bem como, inclui-se locais para a pesquisa.
Considerando esses pontos, foi possível estabelecer oito eixos para a pesquisa, a saber:
1) Bairro Centro: Conjunto da Igreja Metodista, Bairro Cidade Alta, Bairro São Roque: Complexo do Batalhão e Conjunto Igreja São Roque;
2) Área urbana - Distrito de Tuiuty: Comunidade Addolorata, Comunidade São Valentim;
3) Passo das Antas: Veríssimo de Mattos, Km2 e Passo Velho;
4) 4ª Secção do rio das Antas: São Luiz das Antas e Jaboticaba;
5) Distrito de Faria Lemos: 3ª Secção do Rio das Antas; 6) Morro da Eulália: Linha Eulália Alta e Linha Eulália Baixa;
7) Vale dos Vinhedos: 8, 15 e 40 da Graciema;
8) Distrito de São Pedro: Comunidade São Miguel, Comunidade Santo Antônio.
Pesquisa documental
Como principais ações do projeto, Laços Patrimoniais, do segundo semestre de 2020 até o mês de março de 2021, na pesquisa documental, destacamos os contatos realizados com: Arquivo Histórico Municipal de Bento Gonçalves, Biblioteca Pública Castro Alves, Sexto Batalhão de Comunicações do Exército, em Bento Gonçalves, Batalhão Ferroviário de Lages, Arquivos Público de Caxias do Sul, Museu do Imigrante de Bento Gonçalves, Arquivo de Monte Negro, Arquivos da Paróquia São Roque, Acervo do Ponto de Cultura do Vale dos Vinhedos e contato com alguns acervos privados.
Destaca-se a finalização da pesquisa histórica para o projeto.
Na pesquisa arquitetônica, destacamos a participação das estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Caxias do Sul, viabilizada pela realização dos estágios curriculares obrigatórios, orientados pela Professora Margit Arnold e supervisionados pela Arquiteta do Museu do Imigrante, Cristiane Bertoco. As estudantes que participaram foram: Carina De Cesaro, Cindia Cristina Torres Müller e Laura Gaddo Dal Mas, que estudaram, respectivamente, os sítios da Comunidade São Miguel, no Distrito de São Pedro; São Valentin, no Distrito de Tuiuty e Linha Eulália Baixa, no Distrito de Faria Lemos.
Em 2021, deu-se continuidade aos estágios com os acadêmicos Aline Tessaro, Rudiane Zacaria, Giovani Piovesana e Viviane Gheno, com os professores Arquitetos Pauline Fonini Felin e Matheus Gomes Chemello, que estão estudando os conjuntos do Bairro São Roque.
Em diálogo, a equipe do projeto efetivou 18 saídas de campo, quando foi possível reconhecer os locais de execução do projeto e conversar com os moradores, totalizando também 11 entrevistas coletadas. Além dessas saídas e coleta dos relatos citados, efetuamos outras duas entrevistas: com Altair Fernandes (Feijão) e com, Luiz Gromowski representante da Braspol, representação polonesa de Bento Gonçalves, na ocasião, cada entrevistado doou ao acervo fotográfico do Museu do Imigrante, respectivamente, 143 e 40 imagens, já disponibilizadas na plataforma digital tainacan da instituição.
Em 2021 foi realizado o pregão para contrato de fotógrafo, nesse sentido, desde o final de janeiro a equipe do projeto conta com o trabalho de Walter Meneguzzi, responsável pela captação das imagens fotográficas das edificações históricas da pesquisa. Foram realizadas 11 saídas de campo com o fotógrafo, finalizando os registros fotográficos para o projeto.
Principais resultados da pesquisa
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